Município de Ipira participa do Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico em Foz do Iguaçu

O município de Ipira juntamente com o SEBRAE esteve representado no II Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local, pela Agente de Desenvolvimento, Marilene Borges. Realizado pela primeira vez no Brasil, o Fórum aconteceu de 29 de outubro a 1º de novembro em Foz de Iguaçu, onde reuniu mais de 4 mil pessoas representantes de 67 países de todas as regiões do mundo, com a participação efetiva da ONU e o Ex Presidente Lula, convidado de honra da plenária para o encerramento do fórum.

O principal objetivo do II Fórum Mundial de Desenvolvimento Econômico Local é de permitir amplo diálogo e troca de conhecimentos, experiências e instrumentos utilizados por atores locais, nacionais e internacionais sobre a eficiência, eficácia no impacto do desenvolvimento econômico local, com destaque para a importância da inovação em relação aos grandes desafios do nosso tempo, facilitando assim um diálogo político internacional sobre o Desenvolvimento Econômico Local, que inclua os atores públicos e privados. Políticas econômicas nacionais são importantes, para compreender as especificidades de territórios, que têm dinâmicas, culturas e ritmos de desenvolvimento diferentes.

O desenvolvimento local é um movimento de base, que reúne pessoas que estão no centro de tomada de decisão que querem contribuir com as estratégias de desenvolvimento, levando em conta a realidade de cada distrito, de cada comunidade.

Na oportunidade foram discutidos como as cidades do mundo todo, incluindo as da região de Foz do Iguaçu, podem se desenvolver de forma sustentável. A ideia é que as pessoas consigam colocar em prática projetos que já foram desenvolvidos com sucesso em outras localidades, trazendo assim, novas oportunidades para todos os municípios.

De acordo com o SEBRAE, uma das principais estratégias do desenvolvimento local é o encadeamento produtivo, em que se busca gerar oportunidades ao longo de uma determinada cadeia produtiva. “É fundamental contar com uma base de dados que permita elaborar um retrato fiel da economia local, identificando fluxos financeiros, de onde vem e como se distribui o dinheiro que circula na região, como se dão as compras da prefeitura, se é possível desenvolver fornecedores locais para essas compras”, destacou o SEBRAE.

“Nós participantes podemos conhecer algumas das melhores experiências do mundo e tirar lições para serem aplicadas em nossos próprios territórios, sendo que um dos pontos que mais chamou a atenção é a diversidade de situações dos países, quando à dimensão, situação econômica, presença de conflitos armados, entre outras características”, destacou a Agente de Desenvolvimento, Janete Borges.